Resultados da busca para agenda
Conheça o Plenário do CAU/BR para o triênio 2021-2023
10 de dezembro de 2020 |
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Eleições do CAU: votaram 108.847 profissionais. Resultado AO VIVO HOJE (15 h) no site do CAU/BR.
16 de outubro de 2020 |
Votaram 109 mil profissionais. Conheça o passo-a-passo da apuração até a divulgação
Os resultados das Eleições do CAU 2020 serão divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN) na tarde desta sexta-feira, 16 de outubro, em evento presencial que ocorrerá em Brasília, com transmissão AO VIVO pelo site do CAU/BR. A previsão de início é as 15 horas, após reunião da CEN agendada para as 14 horas. A votação, que começou às 0h00 do dia 15, se encerrou como previsto às 23h59 (horário de Brasília). Votaram quase 109 mil profissionais, de um total de pouco mais de 200 mil.CLIQUE AQUI PARA AMPLIAR A IMAGEM
Em seguida à divulgação pela CEN, os resultados serão publicados nos sites e redes sociais do CAU/BR e dos CAU/UF, além do próprio site eleitoral. O evento será realizado sede do CAU/BR (Edifício General Alencastro (SEP Sul, QD 702, Asa Sul) obedecendo às normas sanitárias em vigor no DF em razão da pandemia da Covid-19. Deverá haver distanciamento entre os presentes e não serão permitidas aglomerações. O processo de apuração começou às 0h00 de hoje (16/10), logo após o fechamento da votação às 23h59 de ontem (horário de Brasília). Ainda na madrugada desta sexta, o sistema eleitoral está sendo auditado pela empresa The Perfect Link, em um processo que envolve backup e download do banco de dados; verificação dos elementos criptográficos que garantem que não houve modificação nas informações armazenadas no sistema eleitoral; decriptografia e contagem dos votos para garantir o sigilo e a integridade do resultado do pleito; e geração do relatório contendo a contagem dos votos. A empresa (contratada via licitação) realizou também a auditoria da plataforma previamente e em tempo real durante toda votação. Concluído seu trabalho, a auditoria encaminhará à CEN o relatório contendo o quantitativo de votos registrados no sistema com dados totais e percentuais por UF/chapa, seguindo-se a elaboração pela Comissão do cálculo e da lista dos eleitos. Veja mais detalhes nos gráficos abaixo. O sistema eleitoral na votação é uma plataforma independente dos sistemas do CAU, pertencendo à empresa Scytl Soluções de Segurança e Voto Eletrônico Ltda., também contratada pelo CAU/BR via licitação. Importante: o arquiteto e urbanista eleitor que não votou deverá justificar a falta à votação por meio do SICCAU até 31 de dezembro de 2020 e poderá ser realizada de forma simples e rápida, bastando acessar o SICCAU e seguir as instruções. Não serão exigidos atestados, declarações ou qualquer documento. Confira abaixo como serão obtidos os resultados:Clique para ver a imagem ampliada
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Eleições do CAU: resultados serão divulgados na tarde do dia 16/10, sexta-feira.
13 de outubro de 2020 |
Após a votação, haverá nova auditoria
Os resultados das Eleições do CAU 2020 serão divulgados no período da tarde do dia 16 de outubro (sexta-feira) pelo sites e redes sociais do CAU/BR e dos CAU/UF, além do site eleitoral. Concluída a votação às 23h59 (horário de Brasília) do dia 15/10 o sistema eleitoral será auditado pela The Perfect Link, processo que envolve backup e download do banco de dados; verificação dos elementos criptográficos que garantem que não houve modificação nas informações armazenadas no sistema eleitoral; decriptografia e contagem dos votos para garantir o sigilo e a integridade do resultado do pleito; e geração do relatório contendo a contagem dos votos. Ao final, o relatório contendo o quantitativo de votos registrados no sistema por UF/chapa será encaminhado à Comissão Eleitoral Nacional com a assinatura da auditoria, para que os membros da CEN igualmente assinem o extrato e, só então, procedam à divulgação dos resultados. Maiores detalhes serão definidos pela CEN em reunião presencial agendada para o dia 14 em Brasília. A operação é uma segurança adicional em sucessão às auditorias executadas previamente e em tempo real durante todo dia 15, data da votação. A empresa The Perfect Link Assessoria Consultoria Auditoria Empresarial Ltda. foi contratada pelo CAU/BR para auditar todo processo eleitoral. O sistema eleitoral a ser usado dia 15/10 é uma plataforma independente dos sistemas do CAU, pertencendo à empresa Scytl Soluções de Segurança e Voto Eletrônico Ltda., também contratada pelo CAU/BR. A Comissão Eleitoral Nacional tem a seguinte composição: Coordenadora: Vera Maria Carneiro Mascarenhas de Araújo (suplente Jacobina Albu Vaisman) Coordenador adjunto: Amilcar Coelho Chaves (suplente Josenita Araújo da Costa Dantas) Membro titular: Ronaldo de Lima (suplente Hugo Seguchi) Membro titular: Rodrigo Capelato (suplente Cicero Alvarez) Membro titular: Fabio Torres Galisa de Andrade (suplente Maria Laís Cunha Pereira) Para saber mais sobre o CAU as Eleições 2020 consulte: 01 – Site eleitoral 02– Chapas que concorrem ao CAU/BR e aos CAU/UF 03 – Colégio Eleitoral 04– Conselheiros estaduais por UF 05 – Regulamento Eleitoral 06 – Vídeo tutorial sobre as eleições 07 – Calendário Eleitoral 08 – O Papel do CAUDia Mundial da Arquitetura: Rumo a um futuro melhor para as cidades.
5 de outubro de 2020 |
Segundo o presidente da UIA, o planejamento urbano, o projeto e a arquitetura são essenciais para um futuro urbano melhor para todos
Neste dia 05 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Arquitetura. Para 2020, o tema escolhido pela União Internacional de Arquitetos (UIA) é “Rumo a um futuro urbano melhor”. Segundo o presidente da UIA, Thomas Vonier, “o planejamento urbano, o projeto e a arquitetura são essenciais para um futuro urbano melhor para todos”. No Dia Mundial da Arquitetura, as associações que representam 3,2 milhões de arquitetos em todo o mundo vão mostrar como o planejamento urbano e a arquitetura podem tornar nossas comunidades fortes, seguras, equitativas e acessíveis. Criado pela União Internacional de Arquitetos em 1985, o Dia Mundial da Arquitetura é comemorado em paralelo ao Dia Mundial do Habitat da ONU, cujo tema este ano é Moradia para Todos: Um Futuro Urbano Melhor. A ONU promoverá eventos, debates e comemorações sobre o tema até 31 de outubro, quando será celebrado o Dia Mundial das Cidades, de acordo com a Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, especialmente o Objetivo 11, de “tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”. O presidente da UIA destaca que a pandemia está remodelando os costumes e espaços sociais em todo o mundo, e afetando as populações mais pobres e vulneráveis de maneira desproporcional. “Em muitas das cidades do mundo, as pessoas não podem seguir práticas seguras, simplesmente porque não têm água e ar limpos, e até mesmo o próprio espaço. As políticas urbanas devem garantir serviços adequados, abrigo e espaços recreativos para todos os cidadãos”, afirma Thomas Vonier. No dia 05, a UIA celebrará o Dia Mundial da Arquitetura com um webinar ao vivo sobre o tema “Rumo a um Futuro Urbano Melhor”, a partir das 9h (horário de Brasília). Moderado pelo presidente da UIA, Thomas Vonier e pelo secretário-geral da UIA, Serban Tiganas, o webinar começará com uma mesa redonda virtual e terá seis painéis de especialistas globais que irão discutir como arquitetos e profissionais em áreas relacionadas podem enfrentar os desafios que enfrentam as cidades de hoje. Os temas igualmente serão discutidos no 27 Congresso Mundial de Arquitetos que a UIA promoverá em julho de 2021, no Rio de Janeiro, em parceria com o IAB. Inscreva-se aqui para o webinar da UIA NOVAS CIDADES EM 2021 No Brasil, as comemorações do Dia Mundial da Arquitetura e do Outubro Urbano seguirão os debates propostos pela “Carta-Aberta à Sociedade e aos (às) Candidatos (as) nas Eleições Municipais de 2020 – Um projeto de cidades pós-pandemia”, lançada pelo Colegiado de Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas do CAU/BR (CEAU-CAU/BR). “É preciso que a gente mude a cultura da gestão das cidades brasileiras”, afirma o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães. Carta-Aberta à Sociedade e aos (às) Candidatos (as) nas Eleições Municipais de 2020 Documento é assinado pelo CAU/BR junto com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA), a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) e a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA). Com o objetivo de contribuir para transformar nossas cidades em territórios mais saudáveis, inclusivos, seguros e resilientes, a Carta aponta cinco pontos fundamentais que devem ser focados pelos futuros (as) prefeitos (as) e vereadores (as) com diálogo e vontade política: [1] Colocar as pessoas no centro das políticas, programas e projetos urbanos de curto, médio e longo prazos, priorizando o bem estar social, em busca ao pleno atendimento ao saneamento ambiental, moradia digna e educação cidadã para todos(as). [2] Planejar as políticas urbanas de forma transversal, inclusiva e integrada, mediante programas de Estado que sejam independentes de interesses eleitoreiros e momentâneos e que possam ser implementados por estruturas de gestão com continuidade temporal. Tais políticas devem ser sustentadas por um sistema de informação transparente, baseado em cadastros integrados, georreferenciados e com dados de diversas naturezas; [3] Viabilizar o financiamento contínuo das políticas urbanas, com recursos de diversas fontes, incluindo-as como prioridade nos planos anuais e plurianuais; [4] Buscar a articulação territorial sempre que o orçamento e o alcance municipal não forem auto suficientes. Os consórcios intermunicipais devem ser considerados como uma alternativa para viabilizar o acesso a fundos públicos e otimizar recursos financeiros e humanos. Pode-se aqui fazer um paralelo e aprender com a resistência, governança e a mobilização das comunidades e territórios vulneráveis durante a pandemia; e [5] Garantir a participação popular nos processos decisórios por meio do fortalecimento dos Conselhos Municipais e da representatividade e equidade de seus membros, refletindo a maioria feminina nas lideranças comunitárias. Um plano de gestão eficiente deve contemplar forças de Estado, da iniciativa privada, das organizações sociais e da sociedade em geral. REPERCUSSÃO NA SOCIEDADE A “Carta-Aberta à Sociedade e aos (às) Candidatos (as) nas Eleições Municipais de 2020 – Um projeto de cidades pós-pandemia” lista 51 ações nas áreas de Arquitetura e Saúde, Cidades Sustentáveis, Governança e Financiamento, Paisagem e Patrimônio e Mobilidade e Inclusão. “Grandes avanços podem ser alcançados por meio dos instrumentos previstos em nosso marco regulatório urbano, como a própria Constituição Federal, o Estatuto da Cidade e o Estatuto da Metrópole para diminuir as distâncias entre a cidade real e a cidade ideal”, diz o texto. Iniciativa do CEAU-CAU/BR já vem despertando interesse crescente da mídia nacional. Seu conteúdo foi objeto de elogios no editorial “A revitalização da Agenda Urbana” do jornal O Estado de S.Paulo (edição de 08/09/20). O telejornal “Jornal da Tarde” da TV Cultura (SP) apresentou uma longa matéria a respeito da Carta-Aberta em sua edição de 15/09/20. O canal ECOA, do portal UOL; o Jornal Opção, de Goiânia; a CBN de Belo Horizonte; a Casa Vogue online; e os portais segmentados Projeto e Vitruvius são alguns dos outros veículos que repercutiram o documento. Saiba mais aqui.Eleições municipais: entidades de Arquitetura e Urbanismo lançam Carta aos Candidatos.
31 de agosto de 2020 |
CARTA-ABERTA À SOCIEDADE E AOS (ÀS) CANDIDATOS (AS) NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020 – UM PROJETO DE CIDADES PÓS-PANDEMIA
Manifesto das instituições de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Às vésperas das eleições de 2020 para escolhas de prefeitos(as) e vereadores(as), as 5570 cidades brasileiras, que deveriam ser territórios do fomento ao conhecimento, da produção econômica, do exercício da cidadania e do usufruto da felicidade de seu povo, são em boa parte “campos-minados”. A pandemia da Covid-19 escancarou essa triste realidade ao nos impor o refúgio em moradias que, dependendo da localização e condições construtivas e sanitárias, do mesmo modo se transformaram em “armadilhas”. A boa gestão municipal depende de um mosaico de saberes de igual importância e complementaridade. Desse conjunto, os(as) arquitetos(as) e urbanistas, incluindo os(as) dedicados(as) à paisagem, são atores fundamentais para diagnosticar problemas, representá-los nos territórios e propor planos com visão integrada. Aqui representados pelas instituições signatárias, entendemos ser dever da categoria contribuir com a sociedade e com os(as) candidatos(as) nas eleições municipais de 2020 com apontamentos e orientações técnicas, visando transformar nossas cidades em territórios mais saudáveis, inclusivos, seguros e resilientes para todos(as) os(as) brasileiros (as). Para garantirmos a sustentabilidade econômica, ambiental e social, que assegurariam uma sociedade mais fortalecida e preparada para desafios futuros, é fundamental acelerarmos o cumprimento dos objetivos da Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana das Nações Unidas. Grandes avanços podem ser alcançados por meio dos instrumentos previstos em nosso marco regulatório urbano, como a própria Constituição Federal, o Estatuto da Cidade e o Estatuto da Metrópole para diminuir as distâncias entre a cidade real e a cidade ideal. Para tanto, cinco pontos fundamentais devem ser focados com diálogo e vontade política: [1] Colocar as pessoas no centro das políticas, programas e projetos urbanos de curto, médio e longo prazos, priorizando o bem estar social, em busca ao pleno atendimento ao saneamento ambiental, moradia digna e educação cidadã para todos(as). [2] Planejar as políticas urbanas de forma transversal, inclusiva e integrada, mediante programas de Estado que sejam independentes de interesses eleitoreiros e momentâneos e que possam ser implementados por estruturas de gestão com continuidade temporal. Tais políticas devem ser sustentadas por um sistema de informação transparente, baseado em cadastros integrados, georreferenciados e com dados de diversas naturezas; [3] Viabilizar o financiamento contínuo das políticas urbanas, com recursos de diversas fontes, incluindo-as como prioridade nos planos anuais e plurianuais; [4] Buscar a articulação territorial sempre que o orçamento e o alcance municipal não forem auto suficientes. Os consórcios intermunicipais devem ser considerados como uma alternativa para viabilizar o acesso a fundos públicos e otimizar recursos financeiros e humanos. Pode-se aqui fazer um paralelo e aprender com a resistência, governança e a mobilização das comunidades e territórios vulneráveis durante a pandemia; e [5] Garantir a participação popular nos processos decisórios por meio do fortalecimento dos Conselhos Municipais e da representatividade e equidade de seus membros, refletindo a maioria feminina nas lideranças comunitárias. Um plano de gestão eficiente deve contemplar forças de Estado, da iniciativa privada, das organizações sociais e da sociedade em geral. Estes princípios de boa governança municipal foram construídos a partir de debates no ciclo de “lives” denominado “Novas Cidades 2021”. Os temas foram abordados transversalmente por arquitetos(as) e urbanistas, técnicos(as) especialistas, representantes comunitários(as) e políticos(as) de diferentes vieses. Realizado em julho de 2020, o ciclo impactou mais de dois milhões de pessoas e teve os seguintes eixos: Arquitetura e Saúde: O papel dos arquitetos e urbanistas como promotores da saúde pública nas cidades; Cidades Sustentáveis: Urbanismo e meio ambiente: como reinventar as cidades no pós-pandemia?; Governança e Financiamento: Cidades não se fazem de improviso. Como torná-las menos desiguais?; Paisagem e Patrimônio: Qualidade de vida nas cidades: paisagens e história; e Mobilidade e Inclusão: Circulando pela cidade: novas dimensões da mobilidade urbana. Outro ponto de partida foi a Carta “Nossas Cidades pedem Socorro”, lançada nas eleições de 2018, onde alertamos para um cenário já instaurado de desigualdades territoriais, econômicas e injustiças sociais. Esse contexto, somado às crises climática, econômica e sanitária, amplifica o despreparo de nossa sociedade para perpassar por situações de instabilidade como demonstrado na pandemia da Covid-19. Nossa contribuição técnica deve ser consolidada nas áreas relacionadas ao planejamento urbano e à assistência técnica para melhorias habitacionais e por meio de concursos públicos de projeto, como garantia da qualidade do ambiente construído e dos espaços coletivos. À vista disso, solicitamos a adesão da sociedade e dos(as) candidatos(as) à pauta proposta nesta Carta, nos colocando à disposição para colaborar no “desarme” dos riscos que rondam as cidades brasileiras. Brasília, 28 de agosto de 2020 Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA) CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR O ANEXO COM 51 PROPOSIÇÕES ASSISTA OS VÍDEOS E ACESSE AS RESENHAS DAS “LIVES” DO CICLO “NOVAS CIDADES 2021” Foto de destaque na home: Mogi das Cruzes (SP), fundada em 1 de setembro de 1560CAU/AM inaugura “Espaço de Ideias” em Manaus para profissionais realizarem reuniões
28 de julho de 2020 |
Neste feriado de Corpus Christi CAU/AM não terá expediente
10 de junho de 2020 |
CAU/AM retoma atividades presenciais nesta segunda-feira(08/6) com restrições
8 de junho de 2020 |
Manifestação do CAU em Defesa do IPHAN
13 de maio de 2020 |
CAU/BR e CAU/UF repudiam a nomeação de servidores sem qualificação técnica para cargos de direção e coordenação no IPHAN
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF), autarquias federais que têm como missão orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, vêm a público ressaltar a importância fundamental do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para a preservação da memória e da cultura nacional e a necessidade de quadros técnicos qualificados para implementar políticas efetivas para a área, dentro da missão institucional do órgão. Dessa forma, repudiam a nomeação de servidores sem qualificação técnica para cargos de direção e coordenação no IPHAN, como vem acontecendo repetidamente desde o ano passado. A mais recente e grave é a nomeação de uma diretora-geral que não cumpre os requisitos técnicos estabelecidos pelo Decreto 9.727/2019: “perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou a função para o qual tenha sido indicado”. O Decreto estabelece os critérios e o perfil profissional para cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) e de Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE) na administração pública federal, como é o caso da Direção do IPHAN. Não há no currículo da sra. Larissa Rodrigues Peixoto Dutra, formada em Turismo e Hotelaria, qualquer indicação de atuação com preservação do patrimônio histórico e cultural. Em 2019 já tivemos a designação de pessoas sem nenhuma experiência técnica para importantes cargos nas superintendências do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba; além de outras nomeações que motivaram reações contrárias da sociedade civil em Goiás e no Paraná. O IPHAN é uma das mais respeitadas instituições nacionais de patrimônio cultural no mundo, que há décadas construiu uma sólida relação com a UNESCO e outras entidades afins, tais como, o Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) e o Centro Internacional de Estudos para a Conservação e Restauro de Bens Culturais (ICCROM). O IPHAN, por si só, já é um Patrimônio Nacional. Com 83 anos de relevantes serviços prestados, o IPHAN e seu valoroso corpo técnico não podem ser expostos a situações desconcertantes. Destacamos que o órgão conta com 27 superintendências nos estados e 37 escritórios técnicos e unidades especiais – consolidando-o como um dos maiores órgãos da Secretaria Especial da Cultura – e fiscaliza e orienta a gestão de mais de 1.266 bens tombados, incluindo 83 conjuntos urbanos, e assim demanda formação específica e experiência profissional diretamente ligadas ao patrimônio cultural. Essa manifestação é feita em defesa da sociedade, nossa missão principal. As Resoluções do Conselho e nosso Código de Ética e Disciplina nos impõem que “cabe ao arquiteto e urbanista reconhecer, respeitar e defender as realizações arquitetônicas e urbanísticas como parte do patrimônio socioambiental e cultural, estando apto, inclusive, a contribuir para o aprimoramento e preservação deste patrimônio”. Importante ressaltar que atuamos de forma interdisciplinar com outros profissionais que igualmente têm presença fundamental nesse campo, como os historiadores, museólogos, sociólogos, arqueólogos e paleontólogos, para citar apenas alguns. Dispensável repetir a importância da preservação da memória de uma nação, mas vale chamar a atenção para um aspecto. No caso brasileiro, e particularmente nesse momento de grandes transformações, a defesa dos elementos de identidade nacional não é apenas de uma questão cultural, mas também uma questão social. Sim, porque a preservação do patrimônio, quando bem planejada, impacta positivamente o desenvolvimento do país, ao gerar empregos e proporcionar sustentabilidade de cidades, sítios e manifestações culturais de estima dos cidadãos. O CAU/BR, os CAU/UF e o IPHAN possuem uma extensa agenda em comum, e vêm buscando aproximar cada vez mais suas ações em defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, principalmente no que se refere às edificações e conjuntos urbanos e arquitetônicos tombados pelo órgão. Por isso nosso interesse em promover quadros técnicos qualificados e experientes à frente das políticas públicas de preservação, de forma a garantir a efetividade dessas e outras ações. Nosso Patrimônio Cultural está em perigo. Um povo sem cultura, sem memória e sem história nunca será uma nação. Colocamo-nos, assim, à disposição do Governo Federal e das entidades e associações nacionais ligadas ao Patrimônio Cultural para participar da formulação de políticas públicas destinadas ao setor e critérios técnicos necessários à sua implementação, tendo em vista a importância da preservação da nossa memória e da nossa cultura. *** Foto: Casa do Patrimônio em Igarassu (PE) FONTE: CAU/BRO Autismo e as Cidades, artigo por Nikson Dias
2 de abril de 2020 |
Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Abril é o mês da conscientização do autismo no mundo. Entre várias características e necessidades que cercam o espectro, coloca-se a questão do que nossas cidades têm feito para se tornarem mais inclusivas. Nesta data, é importante para nós arquitetos e urbanistas discutirmos como fazer projetos arquitetônicos, requalificações urbanas e reformas inclusivas para todos. Nossa profissão passa por transformações diárias. Como no caso da pandemia da Covid-19, que transformará a forma de projetar ventilações, fontes de iluminação natural e fluxos de circulação. No caso dos autistas, diversos estudos atestam sua sensibilidade para cores quentes, ruídos agudos, ambientes fechados, comunicação visual confusa e falta de hierarquização dos espaços. Com observação meticulosa e poética, sem preconceitos, é preciso deixar a realidade e o lugar falarem diretamente com o usuário. Privilegiar a experiência, a sensibilidade para com o próximo. Mais do que nunca os projetos de Arquitetura e de Urbanismo devem focar na inclusão pela inserção. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo sempre trabalha suas iniciativas com base na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Destaque-se que a acessibilidade aos autistas está diretamente ligada ao vários desses objetivos:- Objetivo 03: Assegurar uma vida saudável e promove o bem estar de todos;
- Objetivo 09: Construção de infraestruturas resilientes;
- Objetivo 10: Redução da desigualdade entre as pessoas;
- Objetivo 11: Tornar cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
- Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para um desenvolvimento sustentável.