Em entrevista ao Jornal A crítica, Jaime Kuck fala do Plano de Alinhamento do Passeio Público
17 de julho de 2017 |
Jaime Kuck, Presidente do CAU/AM
Manaus tem um grande problema de entendimento com relação à responsabilidade das calçadas, na opinião do presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU/AM), Jaime Kuck. Ele explica que o Plano Diretor da cidade coloca essa responsabilidade ao proprietário da residência, que não tem entendimento nenhum e faz a calçada do seu jeito. Mas, a rigor, a calçada é um espaço público e quem cuida desses locais é a administração pública, neste caso, municipal.
“Então tem esse impasse. Mas quem tem conhecimento técnico para construir as calçadas é o poder público, ele não pode impor ao proprietário privado a responsabilidade sobre a qual não tem entendimento. Isso é um absurdo, pois ele vai fazer calçadas como vemos hoje, com pavimento inadequado, escorregadio, com escada, desnível, entre outros que se tornam um problema para pessoas com deficiência, idosos, crianças e pessoas em geral”, disse.
Outro problema apontado por Kuck é a falta de execução do Plano de Alinhamento do Passeio Público. “Esse plano foi previsto pelo Plano Diretor de 2003, quando foi dado prazo de cinco anos para que fosse executado, portanto até 2008, o que não aconteceu. Em 2013, a atualização do Plano Diretor veio com a mesma história, mais cinco anos para implementação, estamos de novo finalizando esse prazo e nada. E a cidade continua nesse caos que reflete na qualidade de vida da população”.
Veja Reportagem na Íntegra:
SEM MOBILIDADE: Cidade de Manaus continua com várias ruas sem calçadas para os pedestres
Com informações do Jornal Acrítica – Publicado em 17/07/17
Ampla defesa ao passeio como parte da via pública. Deixar na mão do proprietário do lote, a responsabilidade, apenas prejudica a política de mobilidade urbana e concentra investimentos no leito da via, exclusivo para automóveis e veículos de carga.
Oi, Claúdia!
Acreditamos que colocar à responsabilidade para adequação das calçadas apenas aos proprietários dos imóveis não seja o mais correto.